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Estes são os escritores que fazem do |
Age de Carvalho ( 1958) - arquiteto, projetista gráfico que hoje mora na Alemanha, nasceu em Belém e, atualmente, é uma referência nacional da nova poesia brasileira de expressão amazônica. Age de Carvalho falou de Belém em seu primeiro livro - "Arquitetura dos Ossos" - e, embora morando fora do Brasil e muito longe de sua cidade, mantém estreitos vínculos com a terra natal. Antônio Juraci Siqueira ( 1948) - poeta e trovador paraense, é chamado carinhosamente, pelo apelido de Totó. Formado em Filosofia, pela Universidade Federal do Pará, é açougueiro de profissão. Como poeta, é conhecido pela extrema sensibilidade. Como trovador, além de pensar a vida; tem feito o leitor dar boas risadas. Juraci, que já venceu mais de cem concursos nacionais de poesia e trovas, é um mestre no gênero. Antônio Távernard ( 1908/ 1936) - poeta paraense de rara sensibilidade. Foi também jornalista, dramaturgo e compositor. Chegou a ingressa,r na Faculdade de Direito do Pará, mas teve sua vida encurtada quando, numa época de escassos recursos da ciência, contraiu hanseníase. Poeta lírico, falou de amor, morte e esperança como poucos. Foi um dos redatores da revista "A Semana", uma das mais importantes a circular em Belém, na década de 30. Benedicto Wilfred Monteiro ( 1924) - poeta, jornalista, advogado e político, Benedicto Monteiro nasceu na cidade de Alenquer, e é autor de uma tetralogia romanceada, em que fala da realidade do homem da região Norte. Benedicto, a quem os amigos chamam de Bené, escrevéu, segundo Benedito Nunes, o primeiro romance conteXtual da realidade amazônica. Sua obra está voltada para o regional. Bruno de Menezes (1883/1963) - Poeta e folclorista, foi uma espécie de anunciador do modernismo em Belém. Sua poesia cantou a raça negra, a cidade que o tempo levou, as tradições já quase esquecidas e o amor: Bruno de Menezes. era membro; ao mesmo tempo, da formal Academia Paraense de Letras e da informalíssima Academia do Peixe Frito, uma mesa em torno da qual os amigos conversavam sobre a vida e comiam peixe frito. Bruno foi, por muito tempo, alma da cidade. . Dalcídio Jurandir (1909/1979) - Romancista nascido na cidade de Ponta de Pedras, na ilha do Marajó, e criado no município marajoara de Cachoeira do Arari, escreveu a maior saga romanesca da literatura amazônica - o ciclo Extremo Norte. Seus romances, quase todos ambientados na Amazônia, tem a cor e o cheiro da região, pronunciados por um dos textos mais bonitos que brotaram nesta terra. Edyr de Paiva Proença ( 1920/1998) - letrista, advogado, bancário, jornalista, cronista e radialista, Edyr era filho de Edgar Proença, o pioneiro da radiofonia na Amazônia. Autor de vários livros, Edyr Proença marcou época no rádio paraense, como narrador e, mais tarde, comentarista esportivo. Torcedor apaixonado do Clube do Remo, dirigiu, nos anos 90, o Museu da Imagem e do Som do Pará. Edyr Proença foi muita coisa em vida, mas era, sobretudo, amigo dos amigos e um tremendo boa praça. Edyr era uma raríssima unanimidade. Não havia quem não gostasse dele. Eneida ( 1904/1968) - poeta, cronista, contista e jornalista, Eneida, que nasceu em Belém, foi, sobretudo, amazônica. Em suas crônicas, em especial as que tratavam do tema da saudade de sua cidade natal, ela cobre de ternura a terra verde de sua infância vivida entre as mangueiras de Belém do Pará. Ignácio de Loyola Brandão ( 1936) - cronista, romancista e jornalista. Paulista de Araraquara. Numa crônica, disse de todo o sentimento pela cidade de Belém. Ignácio é um dos mais importantes escritores brasileiros da atualidade. João de Jesus Paes Loureiro ( 1939) - é poeta, prosador e teatrólogo, além de letrista e professor. Nascido na cidade de Abaetetuba, exerceu o jornalismo e o magistério, até tornar-se secretário municipal e, depois, estadual de Educação e Cultura. Presidiu a Fundação "Tancredo Neves" e, hoje, dirige o Instituto de Artes do Pará. Sua poesia é lírica e de marcado cunho social. Envolvido pela realidade amazônica, poetizou a região, seus mitos e lendas, a dura realidade rural e cercou de contornos poéticos a cidade de Belém. José Ildone Favacho Soeiro ( 1942) - nascido na cidade da Vigia, o poeta José Ildone é também professor e foi Prefeito de sua terra natal. Estudioso da história da Vigia, respondeu, por muitos anos, pela edição do Suplemento Cultural do O Diário Oficial do Estado do Pará. Sua poesia, toda ela de raiz lírica, fala do amor, da saudade e da admiração que tem pela cidade que o viu nascer e péla que o acolheu - Belém. Ildone também é trovador. Manuel Bandeira (1886/1968) - poeta pernambucano e um dos mais importantes nomes do modernismo brasileiro. Esteve em Belém em 1927 e apaixonou-se pela cidade. É dele o poema "Belém do Pará", que fala dos encantos da cidade que chamou de "morena formosa". É conhecido, pela delicadeza no trato com a palavra, como o São João Batista do nosso Modernismo. Max Martins ( 1927) - Poeta e só poeta, Max Martins mora em Belém. Aqui, ao lado de Benedito Nunes, Francisco Paulo Mendes e Mário Faustino, viu chegar a modernidade na poesia brasileira, da qual se tornou um dos nomes mais importantes. Sua obra está traduzida para o alemão, inglês e francês. Rodrigues Pinagé ( 1895/1973) - poeta, jornalista e funcionário público. Pinagé nasceu em Natal(RN) vindo ainda criança para Belém aonde foi eleito "Príncipe dos Poetas Paraenses": Embora tenha vivido no tempo do modernismo, o poeta não se apegou ao estilo de 22 e continuou fazendo versos à moda antiga. Como lírico, era extraordinário. Como poeta satírico, deixou muito sorriso nos lábios de seus leitores. Ruy Barata (1920/1990) e Paulo André Barata (1948) - Ruy era advogado poeta, político, jornalista e pai de Paulo André, que é poeta, letrista e cantor. Ruy era santareno e Paulo, belenense. Os dois fizeram letras e música, tendo como inspiração a cidade das mangueiras. Paulo André e Ruy são o Pará - e Belém - em partituras e canções. Waldemar Henrique da Costa Pereira (1905/1995) - músico, regente, teatrólogo e cronista, Waldemar Henrique é considerado o compositor paraense mais importante do século XX. Ele cantou as mais bonitas lendas da Amazônia e teve, ao lado -da irmã, Mára, destacada atuação no cenário musical americano e europeu, nos anos 40 e 50. Foi diretor do Teatro da Paz e, até hoje, suas obras são executadas nos quatro cantos do planeta. |
Belém do pará
Aspecto da Praça da República, no coração de BELÉM, que nasceu com o nome de FELIZ LUSITÂNIA, fundada em 12 de janeiro de 1616, há exatos 392 anos! ABAIXO, minha homenagem à Cidade, em "prosa" e versos.
I
Belém é uma cidade caprichada,
verdejante e de clima bem ameno
onde o povo aprende desde pequeno
catar manga nas ruas, nas calçadas
e logo que termina a chuvarada
a gente está pingando de suor.
Não tem gripe e a roupa é uma só
seja novembro, março ou agôsto.
Só uma coisa é que nos causa desgôsto:
são os ônibus o que tem de pior !
I I
A gente entra é uma zoeira danada,
o toca-fita está a todo volume.
Não adianta protesto nem queixume
que o "motora" não baixa a zoada.
Coletivo sem banco, vidro, nada
e sem trôco prá dar pro passageiro.
O drama se repete o ano inteiro,
não ter ônibus de noite é certeza.
O Pará é o único (que tristeza !)
em todo o território brasileiro.
I I I
Fora isso a Cidade é uma beleza,
parece um pedacinho lá da França
co'os adultos brincando feito criança
e a cidade integrada à Natureza.
Mangueiras colossais, verde riqueza;
nas casas jambeiros, amendoeiras
e a Vida lá se vai na brincadeira.
Paraíso inspirando escritores,
magna Musa de plebeus, de doutores,
lar feliz de todos a vida inteira.
I V
No ano dezenove oitenta e oito
no jornal "A PROVÍNCIA DO PARÁ"
sucedeu o que agora vou contar,
briga feia mas não de trinta-e-oito
e onde "bolacha" não era biscoito.
(CONTINUA, etc)
Notícias
palacete pinho
24-03-2011 11:23Belém
28-02-2011 12:51Produtos
Itens: 1 - 1 de 1
Portfolio
sustentabilidade
amazonia a maior floresta tropical do planeta
belém do, pará comercio
açai
canção
vitoria régia
Hino do pará
Salve, ó terra de ricas florestas,
Fecundadas ao
sol do equador!
Teu destino é viver entre festas,
Do progresso, da paz e do amor!
Salve, ó terra de ricas florestas,
Fecundadas ao sol do equador!
Ó Pará, quanto orgulho ser filho,
De um colosso, tão belo e tão forte;
Juncaremos de flores teu trilho,
Do Brasil, sentinela do Norte.
E a deixar de manter esse brilho,
Preferimos, mil vezes, a morte!
Salve, ó terra de rios gigantes,
D’Amazônia, princesa louçã!
Tudo em ti são encantos vibrantes,
Desde a indústria à rudeza pagã,
Salve, ó terra de rios gigantes,
D’Amazônia, princesa louçã!